quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Economia brasileira pós-impeachment: uma questão de pesos e medidas.

Os pesos
as aprovações no Congresso.
As medidas:
as que forem necessárias.


A revista IstoÉ informou hoje em seu portal que diplomatas europeus disseram que a definição política não basta para resolver os problemas da crise econômica no país mas abrem oportunidades para governos extrangeiros voltarem a ter relações com o governo brasileiro. A avaliação é de representantes de países europeus e integrantes da Organização das Nações Unidas. Eles disseram que, num mundo já afetado por tantas crises, um cenário de instabilidade num país da América do Sul - especialmente num país com dimensões como as do Brasil - é tudo que não se quer. 
Realmente Isto é tudo que não se quer num mundo já afetado por tantas crises (a crise é mundial, mas em cada país ela tem razões e características peculiares). O Uol Economia também informou hoje que a agência de classificação de risco Moody's considera que o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff "retira uma incerteza que pesava sobre a economia brasileira". Ao mesmo tempo, a Moody's alertou que o presidente Michel Temer certamente terá que enfrentar desafios para implantar reformas econômicas. 
A agência considera as propostas de Temer para sanear as contas do governo animadoras, mas também considera a necessidade de garantir melhoras tangíveis nas contas fiscais brasileiras. Segundo a Moody's, o Brasil teve relativo sucesso com algumas reformas aprovadas pelo Congresso mas há detalhes de propostas de reformas importantes que ainda precisam ser bem delineados. É importante lembrar que a aprovação de reformas econômicas pelo Congresso depende de um consenso político fundamental para melhorar o nível de crédito do Brasil.

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