quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Os Mistérios da Civilização Maia

O famoso calendário de pedra.

O "astronauta" de Palenque
Os Maias
não desapareceram

de fato.
Ainda hoje,
seus descendentes
são mais de sete milhões de pessoas.


Eles dominavam uma medicina que ainda hoje causa admiração entre muitos dos mais renomados médicos do mundo. Conheciam estrelas cuja existência só pôde ser confirmada por telescópios modernos. Realizaram construções de templos e palácios aparentemente impossíveis para uma tecnologia de construção da época segundo nossos padrões de conhecimento. Afinal, quem eram os Maias?
O Templo das Inscrições,
em Palenque.
(Foto: Klik Educação)

A civilização Maia se desenvolveu na América Central pré-colombiana (antes da chegada de Cristóvão Colombo, em 1492). Notabilizou-se por ser o único povo americano pré-colombiano com uma escrita que representava completamente o idioma falado no mesmo grau de eficiência das escritas dos idiomas europeus. Também notabilizou-se pela grandiosidade de sua arte, pela avançada técnica de arquitetura, pelo altíssimo domínio da matemática e pelos sistemas astronômicos que muitos astrônomos atualmente não conseguem entender como poderiam ter sido elaborados por
Vista geral de Palenque
um povo que viveu no período pré-clássico (1.000 a.C a 250 d.C).
Foi durante esse mesmo período que muitas cidades Maias surgira. No período clássico (250 a 900 d.C.) elas chegaram a elevados estados de desenvolvimento, e continuaram a se desenvolver até achegada dos conquistadores espanhóis, por volta de 1506. No seu auge, os Maias se tornaram uma das sociedades mais densamente povoadas e culturalmente dinâmicas do mundo. Eles compartilharam muitas características com outras civilizações da Mesoamérica (sul do México, territórios da Guatemala, El Salvador e Belize e áreas ocidentais da Nicarágua, Honduras e Costa Rica). As técnicas de desenvolvimento da escrita, da epigrafia e do calendário não originaram dos próprios Maias; resultaram de uma mescla de culturas anteriores. Mesmo assim, a forma como os Maias as desenvolveram a seu próprio modo impressiona. Chega-se ao aponto em que muitos pesquisadores sugerem que tais conhecimentos possam ter vindo de culturas extraterrestres. A misteriosa obra de arte feita em pedra, encontrada no Templo de Palenque, reforça essa hipótese. Ela mostra o que para muitos parece ser um astronauta no interior de uma nave espacial envolta por estrelas. De fato a figura humana parece estar olhando atentamente para as estrelas enquanto um de seus pés parece acionar um possível dispositivo da nave enquanto suas mãos mexem em aparelhos de controle.
Ilustração: Colégio Friburgo
Palenque é um sítio arqueológico situado próximo ao rio Usumacinta, em Chiapas, um estado do México. É famoso por conter os considerados melhores exemplos de arquitetura dos Maias. Nele se encontra o famoso "Templo das Inscrições", uma imensa pirâmide localizada no que seria a praça central da antiga cidade. Os especialistas descobriram que essas inscrições relatam o dia-a-dia dos reis que governavam a cidade. Acredita-se que também serviu como monumento funerário para o rei Pacal II, que governava o estado de B'aakal, cuja capital era Palenque.
Os Maias desenvolveram uma forma peculiar de fazer cálculos matemáticos. O número zero, utilizado para facilitar as operações matemáticas, foi criado pelos Maias. Eles usavam uma técnica de contagem com apenas três símbolos, de modo que qualquer pessoa conseguia entendê-lo. Um ponto (.) representava o 1, um traço (-) representava o 5 e um desenho semelhante a uma concha era o zero. A partir disto, os outros números eram obtidos através de associações de pontos, traços e "conchas" como mostra a ilustração ao lado.
Embora sejam sempre lembrados como uma civilização perdida ou desaparecida, os Maias não desapareceram totalmente. Seus descendentes são hoje mais 7 milhões de pessoas que vivem que mantêm conjuntos distintos de crenças e tradições resultantes de um misto da cultura pré-colombiana e do cristianismo trazido pelos europeus. Muitas línguas de seus antepassados continuam sendo faladas como idiomas secundários.

Fontes:
  • "Reinos Desaparecidos, Povos Condenados", de Aurélio M. G. de Abreu - editora Hemus.
  • Almanaque Abril/Mundo - edição de 2001 - Editora Abril
  • Wikipedia.

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