quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Nova descoberta traz novas esperanças para cadeirantes.

Traduzindo:
1 - Danos à medula espinhal e às vértebras
em torno dela;
2 - Medula espinhal;
3 - Vértebras.
Fonte: A.D.A.M.
("Animated Dissection of  Anatomy for Medicine"/
"Dissecção Animada de Anatomia para Medicina")

A descoberta
divulgada pela "Nature"
representa esperanças 
para milhões de usurários
de cadeiras de rodas em todo o mundo.

O trabalho recentemente publicado pela prestigiadíssima revista científica norte americana "Nature" é provavelmente o de maior impacto na área de lesões da medula espinhal entre todos os publicados neste ano. A pesquisa revela que uma célula nervosa existente na própria medula espinhal pode ser a chave para recuperação da medula em casos de lesões. 
Os testes feitos com ratos mostraram que essas células, chamadas "astrócitos", podem ser convertidas em neurônios. As estratégias usadas até hoje para se obter a cura em casos de lesões na medula espinhal variaram desde a utilização de células-troncos até o uso de robôs, estímulos luminosos, etc. Desta vez, segundo um artigo publicado na edição online da "Nature Communications" e assinado por Zhida Su, Wenzie Niu, Meng-Lu Liu, Yuhua Zou e Chun-li Zhang, a regeneração celular através da conversão "in vivo" dos astrócitos em neurônios pode ser o meio ideal para recuperar células perdidas  e reparar os danos causados pelas lesões. No entanto, eles chamam a nossa atenção para um fato importantíssimo: numa pessoa adulta, a medula espinhal tem habilidade limitada para produzir novos neurônios. Ao mesmo tempo, eles afirmam que os astrócitos podem ser convertidos em dublecortina, uma proteína codificada no gene DCX. No artigo, os autores explicam que se trata  de neuroblastos positivos obtidos por um fator de transcrição, o SOX2, um elemento essencial para a renovação das células.
Os autores destacam que o mais importante em tudo isto é que esses neuroblastos induzidos podem amadurecer durante a transformação in vivo dos astrócitos em neurônios. Isto significa que a transformação dos astrócitos endógenos em neurônios pode ser uma estratégia potencial para a regeneração celular após as lesões medulares. Em suma: pode ser que muita gente que depende de cadeiras de rodas no mundo possa se livrar delas.       


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